Educação inclusiva: a formação contínua de professores é essencial para a inclusão de alunos com autismo

  • 18/10/2024
(Foto: Reprodução)
Mesmo com mais autistas nas escolas, ainda falta formação especializada para professores, e essa é uma das principais barreiras da inclusão escolar. O número de pessoas diagnosticadas com autismo cresce a cada ano. Entre os anos de 2000 e 2002, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos registrou que 1 em cada 150 crianças tinha essa condição; quase 20 anos depois, esse número saltou para 1 diagnóstico a cada 36 crianças. No Brasil, os dados do Censo Escolar 2023 apontam que existem 36 mil alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados, um número que aumentou em 48% na relação com o ano anterior. Apesar de mais alunos com autismo nas salas de aula, uma das principais barreiras para a inclusão escolar é a falta de capacitação dos educadores. Ainda que a formação dos professores no ensino superior conte com disciplinas que abordem a educação inclusiva, essas aulas costumam ser muito abrangentes, e não preparam o educador para lidar especificamente com alunos diagnosticados com TEA. Então, é essencial que os professores busquem continuar se desenvolvendo após a faculdade, para que tenham condições de lidar com as necessidades individuais de cada aluno com autismo e de desenvolver estratégias educacionais para garantir o aprendizado adequado. 4 estratégias inclusivas para o ensino de alunos com autismo Uma educação inclusiva é aquela que respeita as necessidades de cada aluno e adapta o ensino de forma individualizada de acordo com as habilidades e desafios de cada criança com autismo. Os professores podem utilizar diversas estratégias para garantir a participação efetiva dos alunos com autismo no processo de aprendizagem, entre elas: Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) Muitos alunos autistas não conseguem se comunicar verbalmente e esse é um conjunto de técnicas que vem para superar essa dificuldade. Um dos métodos mais utilizados é o Picture Exchange Communication System (Pecs), que usa trocas de figuras para facilitar a comunicação na sala de aula. Apoio sensorial Alunos diagnosticados com TEA podem ter dificuldade para compreender e processar estímulos sensoriais como sons, cheiros e texturas. Pensando em facilitar esse aprendizado e evitar possíveis desconfortos na rotina escolar, os educadores podem contar com o apoio de recursos que estimulem as habilidades sensoriais, como almofadas texturizadas, e também de dispositivos que diminuam o excesso de estímulos ambientais, como fones de ouvido com cancelamento de ruído. Suportes visuais Principalmente nas atividades realizadas rotineiramente, o uso de suportes visuais pode ajudar os alunos a compreender melhor as instruções de cada tarefa e evitar que eles apresentem comportamentos de ansiedade. Alguns desses suportes incluem pistas visuais e quadros de rotina. Hiperfoco Outra característica comum de crianças autistas é o hiperfoco, um interesse intenso e concentrado em uma ou mais áreas específicas. Quando o educador está ciente daquilo que desperta o hiperfoco do aluno, ele tem a chance de incorporar esse tema no processo de ensino, garantindo que o aluno se engaje mais com a aprendizagem. Onde se especializar em educação inclusiva com foco em Transtorno do Espectro Autista? Ao mesmo tempo que diagnósticos de autismo se tornam cada vez mais crescentes, também aumenta a necessidade de os profissionais de educação estarem atentos a esse cenário e buscarem uma especialização que permita promover um ensino inclusivo. A Univel oferece a especialização em Transtorno do Espectro do Autismo: Educação Especial e Inclusão na modalidade EaD. De acordo com a coordenadora do Núcleo de Educação a Distância da instituição, Flavia Adada, essa pós-graduação permite que os educadores desenvolvam habilidades e estratégias para garantir um ambiente de aprendizado inclusivo e acolhedor. A especialização ajuda os profissionais de educação a entenderem as especificidades do TEA, promovendo práticas que favoreçam a socialização, a comunicação e o desenvolvimento dos alunos com autismo. O curso se destaca por abordar as principais práticas inclusivas e adaptações curriculares e por promover uma formação voltada para o trabalho multidisciplinar entre educadores, terapeutas e famílias. Se você é formado em Pedagogia, Psicologia, Fonoaudiologia ou Terapia Ocupacional, aproveite para conhecer melhor essa especialização e tenha a chance de estudar de qualquer lugar e no seu ritmo, conciliando a rotina profissional com uma formação de qualidade que o mercado exige.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/univel/ensino-de-verdade-univel/noticia/2024/10/18/educacao-inclusiva-a-formacao-continua-de-professores-e-essencial-para-a-inclusao-de-alunos-com-autismo.ghtml


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